Levante a mão quem nunca passou por dificuldades financeiras. Quem nunca, alguma vez, não tinha dinheiro para nada, nem ao menos para um lanche de esquina? Eu já! E aposto que as mãos levantadas foram poucas.
Falta de dinheiro é coisa bem comum, e a maioria das pessoas passam por dificuldades financeiras. Querer comprar alguma coisa e não poder, querer guardar dinheiro, viajar, fazer uma festa de aniversário, etc. Sempre precisamos de dinheiro para alguma coisa, e o que deveria ser solução acaba por se tornar problema.
Se não tivermos nós um espírito verdadeiramente pobre e humilde acabaremos por odiar toda a pobreza que nos cerca, e o que era para ser ocasião de santificação transformamos em ocasião para o pecado. Pessoas há que mesmo sendo pobres têm espírito orgulhoso e nenhum proveito lhes tem a vida deveras pobre que levam, odeiam e sentem vergonha do que são; ao revés, também há pessoas ricas que levam vida humilde e desapegada aos seus próprios bens.
Devemos pedir a Deus este espírito pobre, de modo que vivamos neste mundo sem nos apegarmos às coisas dele. Devemos usar das coisas da terra para a nossa salvalção e não para a nossa perdição.
" Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus", é este o mais doce consolo e a mais sublime das exortações. Aceitar com resignação todas as dificuldades que Deus nos permite é um caminho seguro para a santidade.
Nosso Senhor nos mostrou quão doce pode ser a pobreza se aceita com resignação e confiança. Ele mesmo nasceu na mais extrema pobreza, tendo como primeiro repouso uma manjedoura simples destinada aos animais. O Rei dos reis quis estar no mais absoluto descaso do mundo e nascer na mais doce pobreza.
Sigamos então o exemplo de nosso Deus, imitando Ele no amor à pobreza. Imitemos o Seu espírito humilde e amemos a nossa pobreza. Entreguemos a Nosso Senhor todas as dificuldades que nos rondam, por mais difíceis que possam parecer, e façamos coro com o grande Jó "Deus me deu, Deus me tirou ".
Uma boa dona de casa deve saber mais que apenas cozinhar, lavar e passar, ela precisa também ser econômica. É de nossa responsabilidade a organização das economias domésticas, de modo que nada falte e nada sobre. É dever da esposa gerir com amor e sabedoria o pouco que seu marido ganha fora de casa, sem desperdiçar um só centavo ganhado com tanto sacrifício.
O pouco com Deus é muito, e isto bastou para muitas famílias numerosas de outrora. É preciso ter confiança na Providência Divina e não temer as dificuldades.
In Cor Jesu et Mariae.
Lucie.
Que saudade dos seus textos e reflexões, Lu!
ResponderExcluir"O pouco com Deus é muito, o muito sem Deus é nada".
ResponderExcluirMinha avó nos ensina isso desde criança. E isso ela aprendeu com a avó dela, quando era criança.
Que nós saibamos passar isso aos nossos pequenos um dia!
Salve Maria!
Genial!
ResponderExcluirCintia, certamente que nossos avós tem muito a nos ensinar neste quesito. Minha avó criou 10 filhos.
ResponderExcluirQue nós saibamos agradecer o muito ou pouco que tivermos para criar nossos filhos.
Lyn, obrigada pelo carinho. Agora vou estar mais presente aqui no blog.
Lídia, queria tanto te conhecer. Quando vais poder ir ao Priorado assistir missa...
In Cor Jesu.