quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Segurança na esperança.


 Quanta segurança existe em viver de modo cristão. Quanta alegria ronda um pobre coração abastecido de fé e cheio de esperança. Quantas graças Deus concede aos que buscam-nO e esperam-nO com sinceridade. Quantas respostas e certezas nos proporcionam a Fé e a Verdade, dando-nos a Paz tão necessária para viver debaixo de tantas contrariedades neste vale de lágrimas.
 Os namoros de nosso século, carregados de romantismos, baseados tão-somente nos prazeres sensíveis, são instáveis e inconstantes. Hoje se ama amanhã se duvida. Não há, pois, a segurança necessária e tão própria das relações de amizade. Pois que, antes de uma relação conjugal, deve-se construir uma sólida e estável relação de amizade.
 O amor que se tem ao próximo deve nascer do amor que se tem a Deus. É por amor a Deus que devemos amar ao nosso futuro marido, com uma caridade latente que deseja antes a felicidade e salvação do ser amado a qualquer outro bem; É este o amor verdadeiro. Um amor doce e sincero, que tem por fim a felicidade do outro antes da própria felicidade. Uma comunicação de bens e interesses que fortalece dia após dia uma sólida e frutífera amizade; amizade esta que tem a mesma fé e a mesma certeza nas verdades eternas.
 É por estes e outros motivos que os namoros verdadeiramente cristãos são assim tão seguros e alentadores, de modo que dúvidas e desconfianças não pairam para assombrar a fidelidade recíproca.
 Se ambos têm a certeza do caráter cristão um do outro não há que se pensar em ciúmes ou desconfianças, porque se o amor consiste em querer antes a felicidade do outro e se esse outro, tão querido por nós, já não tem a certeza de nos querer para esposa, que haveremos de fazer a não ser rezar por ele para que tenha mais certeza nas escolhas que faz?  E se nos trai com outra, devemos pensar que é homem digno de pena e não de ciúmes, porque traiu mais a Deus e sua infinita justiça que a nós mesmas, e nos cabe repreender e admoestar para que se confesse e não mais cometa pecado tão horrível.
 Os que desejam namorar de modo cristão devem ter sempre em mente a finalidade de tal namoro: O Matrimônio. E com vistas a fim tão honroso farão de tudo para que seu namoro seja um momento de preparação para entrarem de modo digno neste estado, para qual Deus nos chama. Devemos saber que o outro é imagem e semelhança de Deus e que devemos respeitá-lo e não ser nunca motivo de pecado para aquele que amamos.

 A finalidade do casamento é ainda mais digna e honrosa que a do namoro; e embora seja este apenas instrumento para entrar naquele digno estado de vida também tem sua parcela de importância e valor.
 É em um namoro católico que se conhece aquele que vai ser nosso companheiro para sempre. Se conhece e se dá a conhecer em um convívio sadio de amizade e companheirismo, onde os gostos e os hábitos se moldam um ao outro e os defeitos são reciprocamente vencidos com a ajuda de Deus. Na amizade pura e respeitosa que nos proporciona o namoro católico é que conhecemos um pouco de nosso futuro marido.
 Os namorados que sabem por que namoram tem sempre perspectivas e expectativas. Sabem que seu namoro não é um estado e sim um meio. Namoram para casar e isso alenta os corações e proporciona um maior crescimento na vida espiritual de ambos. Esperam com paciência o momento de cumprirem sua finalidade sobre a terra selando seu amor no santo matrimônio.
 Um namoro católico proporciona um constante crescimento do amor e do cuidado que um tem pelo outro e, por conseguinte cresce também o respeito, a admiração, o zelo, o carinho, a confiança, a certeza de ter feito uma boa escolha. Escolher um bom namorado quer dizer escolher um bom marido, e nesta escolha devemos nos pautar pelo caráter e gênio deste possível pretendente: se é bom católico e tem valores cristãos, e se tem boas intenções para namorar.
 Os namoros de nosso tempo não são assim. Escolhe-se a partir de um corpo ou rosto bonito, e sua finalidade são os prazeres que um proporciona ao outro, dando lugar a pecados horríveis e ciúmes desregrados. Os namoros de nossos dias são escandalosos e ofendem muito a Deus Nosso Senhor.
 Diferente das incertezas dos namoros do mundo em um namoro verdadeiramente católico acha-se a segurança de uma relação amigável e caridosa. Uma santa intenção que dirige duas vontades a um mesmo fim, e aqui é impossível não se lembrar do autor do Pequeno Príncipe que nos diz: “ amar, não é olhar um para o outro, senão olhar os dois para a mesma direção”. E que direção sublime e grandiosa é esta que leva dois corações a se unirem eternamente, num juramento recíproco, de amor e fidelidade "até que a morte os separe"? Que direção é está que faz os passos andarem ritmados e os corações baterem uníssonos? Que direção pode haver mais atraente de olhos tão miseráveis como os nossos, e de forças mais errantes que estas que temos? Nada, senão Deus Nosso Senhor, é capaz de tornar duas vontades tão unidas e fortalecidas, na mesma fé e mesmo amor a Deus.
 Namorar para casar. Casar para ter filhos. Ter filhos para Deus. Eis o rumo de minha vida, tão frio e simplório no esquema de uma linha, mas ao mesmo tempo, tão grandioso e honroso no esquema de uma vida.
 Sem saber o motivo de nossa existência é impossível existir dignamente. Sem saber a nossa finalidade sobre a terra, é impossível ser feliz verdadeiramente. E sem saber a finalidade do casamento é impossível cumprir com fidelidade o juramento que se faz a Deus. Se não se conhece os verdadeiros fins de um casamento, cai-se na primeira esquina de contrariedades e desentendimentos, e tão-logo se joga na lama o "amor" que se jurava eterno.
 É preciso construir sobre pedras e não sobre areia, já há muito nos alerta o Evangelho; mas como em nossos dias são poucos os que dão ouvidos a Deus, vemos por toda parte construírem-se castelos sobre a areia, e cedo ou tarde tudo se desmorona.
 E se pensarmos com olhos meramente humanos (e quão humana é nossa alma!) vamos querer alguém que nos complete, que nos preencha, que seja para nós o porto seguro de nossas inseguranças. Sim, é possível encontrar este homem, mas não adianta fazer dele a nossa “tábua de salvação”, pois, se esperamos que ele nos complete, ele espera o mesmo de nós. E este é o segredo das coisas que duram: dar e receber, senão na mesma proporção, ao menos com tudo que podemos. E assim os pequenos gestos serão verdadeiras tabuazinhas que farão parte da arca da nossa vida, e que desde agora nos dá a segurança de uma embarcação que suportará as torrentes da vida.
 E nessa segurança tão esperançosa achamos uma paz inigualável que só se pode experimentar num namoro cristão. E com tal segurança podemos então abrir os olhos para a vida futura, com filhos e netos até que a morte venha nos separar do companheiro desta tão curta vida.

 In Cor Jesu et Mariae.
Lucie.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Aos ouvidos...

 Esta música é um verdadeiro refrigério para minha alma. Ela é lindamente composta. E eu tenho o grande privilégio de ouvi-la do meu amado Bruno Inácio que está aprendendo estão canção no alaúde.

 É de Alonso Mundarra, compositor espanhol da Renascensa.


 In Cor Jesu et Mariae.

 Lucie.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Jovialidade modesta.

 Algumas imagens que nos inspiram a montar looks joviais e modestos.








 In Cor Jesu et Mariae.
 Lucie.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Viva Cristo Rei!

 Este vídeo faz um resumo do que foi a guerra cristera no México, no início do século passado.




 Para assistir o filme online: http://excerptos.blogspot.com.br/2012/09/filme-cristiada-santos-cristeros.html

Viva Cristo Rei!!!

 Lucie.

Só para inspirar...

 Embora a primavera já tenha chegado, ainda está fazendo um friozinho, então acho que podemos nos inspirar neste look e montar um parecido: vestido e casaco. As cores combinaram e o casaco amarrado alinhou o visual.
 Os botões grandes e paralelos indicam o estilo navy, e mesmo as cores (azul-vermelho-branco) lembram esse estilo, embora não tanto quanto as listras azul e branco.


 São apenas idéias para inspirar o friozinho que ainda temos, pois estas cores, apesar de terem combnado perfeitamente, chamam muito a atenção. Eu, particularmente, não usaria do jeito que está, talvez trocaria por uma cor menos viva. Gosto de cores sóbrias e neutras e quando uso cores assim mais vivas geramente são nos acessórios ou na blusa.

 In Cor Jesu et Mariae.

 Lucie.